Pronome neutro e a segregação na sociedade.

 Linguagem neutra: bobagem ou luta contra a discriminação?

Cogita-se que, o pronome neutro surgiu em 2012 na língua sueca, onde foi proposto utilizar-se para fazer referência a qualquer pessoa. Entretanto, no Brasil, esse assunto ainda é tratado com indiferença. Ademais, há objeções referentes ao uso desta neutralidade, como também a ausência de consideração transmitida pela sociedade, podem ser considerados como impulsionadores de tal problematização.

Em primeira análise, torna-se evidente a negligência apresentada em questão a este assunto; deve-se enfatizar a dificuldade na inclusão de novos pronomes, obtendo a capacidade de modificar expressivamente a língua portuguesa. Segundo Aristóteles, “A democracia surgiu, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si". Diante disso, podemos citar a falta de medidas governamentais e sociais, tendo em vista que o individuo na sociedade possui o direito de exigir sua devida inclusão em diversos âmbitos, como a Constituição Federal de 1988 assegura a população.

Além disso, a ausência de interesse acarretou uma variação de complicações a essa discussão, pois é um meio pelo qual a comunidade LGBTQIA+ garante seu respeito, visto que o uso do pronome neutro teria a capacidade de promover autonomia a todos que se sentem oprimidos com a linguagem atual. Nesse sentido, necessita-se expor o modo como o desinteresse é apenas uma forma de ocultar o preconceito e a discriminação vigente no país. Isto é, a falta de informação e conhecimentos básicos, influencia a construção de uma geração desprovida de acolhimento e incapacitada em sensibilizar-se para que haja um equilíbrio coletivo.

Contudo, ressurge a carência em solucionar este impasse que infelizmente ainda é comum no cenário atual. É de extrema importância que o Ministério da Justiça se mobilize aliado ao Ministério da Educação e grandes empresas com visibilidades, para adotar a interação do pronome neutro de maneira coloquial ou de escolha própria, onde o individuo tem o poder de escolher o pronome pelo qual se identifica, sabendo que a mudança excessiva pode ocasionar problemas futuros, há também a possibilidade de realizar programas sociais que ministrem aulas e palestras para a conciliação de um todo. Tais intervenções visam combater este problema de maneira precisa e democrática.

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